resposta:Eu sou Malala" conta a história de uma menina que nasceu e cresceu no Paquistão. Um país de maioria muçulmana e com uma cultura muito distinta da nossa.
Muçulmanos – são pessoas que seguem o Islamismo (também chamado de Islão ou Islã), uma religião monoteísta articulada pelo Alcorão (ou Corão), um livro considerado pelos seus seguidores como a palavra literal de Deus (Alá em árabe) e pelos ensinamentos e exemplos normativos de Maomé (o último profeta de Deus).
Os conceitos e as práticas religiosas incluem a fé, a oração, a caridade, o jejum e a peregrinação (cinco pilares do islã), que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem estar, à guerra e ao meio ambiente.
Malala descreve sua paixão pelo Vale do Swat, em Mingora, no Paquistão, e apresenta seus amigos e familiares.
Ziauddin, pai de Malala, é um homem especial, ele valoriza as mulheres de sua vida, diferente de muitos outros homens de sua cultura. Para Ziauddin, Malala é perfeita, se apaixonou por ela desde a primeira vez que a viu, e não se importava que ela não era um menino.
Quando Malala nasceu, Ziauddin dizia as pessoas que sabia que havia algo diferente em sua criança, e também afirmava que sua filha seria livre.
Isso parece algo tão normal, não!?
Não para eles, orgulhosos pachtuns! Para eles não é nada normal, pois as mulheres são criadas apenas para servirem aos filhos e aos maridos. Cozinhar e procriar são suas obrigações. As mulheres tomam chá puro, pois chá com leite só é permitido aos homens. As mulheres são privadas do direito ao voto e do direito à educação. E não podem sair de casa sozinhas, apenas acompanhadas por um homem da família, mesmo que este "homem" tenha apenas 5 anos de idade.
Pachtuns – caracterizam-se pela sua língua (o pachto), pelo seu código de honra religioso pré-islâmico e pela prática do islamismo.
Claro que nem todos os muçulmanos concordam com todos os tabus estabelecidos, mas é difícil mudar algo já tão enraizado.
Por isso considero Ziauddin uma peça chave nesta história! Começou sua vida muito pobre, mas ele já sabia que a educação é muito importante. Seu sonho sempre foi construir uma escola e ele conseguiu, fez uma escola para meninos e meninas. :D
Tor Pekai, mãe de Malala, é uma mulher muito religiosa, não foi alfabetizada, mas encantou Ziauddin com sua beleza. O Amor entre Ziauddin e Tor Pekai é de tirar o fôlego! Diferente de outros casais pachtuns, eles conversam sobre tudo sem segredos e resolvem seus problemas juntos. E apesar de todas as dificuldades, a união só cresce.
O livro nos mostra, através dos olhos de uma menina, a invasão do Talibã ao Paquistão, Malala relata seus medos e aflições, suas dúvidas e anseios. "Eu sou Malala" nos deixa perplexos em várias passagens, e nos causa admiração em muitas outras.
Talibã – é um movimento fundamentalista islâmico nacionalista que se difundiu no Paquistão e, sobretudo, no Afeganistão, a partir de 1994.
É considerado uma organização terrorista pela Rússia, pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
Eu sempre leio em jornais e revistas sobre as guerras territoriais e religiosas, e sobre conflitos do Talibã e/ou do Estado Islâmico. Mas o livro me deu outra perspectiva, uma visão de dentro da cultura, de alguém envolvida e apaixonada por sua nação. Amei o livro por isso.
E me apaixonei por Malala e sua família! Acredito que a família é a base de tudo! E para Malala não foi diferente... Uma garota encantadora, bonita, articulada, inteligente, determinada e destemida. Lutou e luta pelos direitos de todos à educação. Quem não se apaixonaria!? rs...
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